Playa siete olas Parque Tayrona/ Foto de: Hugo Quintero
Águas azuis e verdes cristalinas, uma ecologia e biodiversidade únicas no mundo e a possibilidade de alojamento que permite o contacto direto com a natureza, são algumas das características que fazem do Parque Nacional Tayrona o destino ideal para os amantes da natureza e da aventura.
Esta bela reserva natural, eleita pela NatGeo Traveler como um dos 20 destinos naturais a visitar em 2012, está localizada entre o Oceano Atlântico e a Sierra Nevada de Santa Marta e é composta por 15.000 hectares coloridos, dos quais 3.000 são de área marinha, abrigando milhares de espécies coloridas distribuídas em diferentes pisos termais que vão desde o nível do mar até alturas de 5.775 metros.
O parque oferece aos visitantes baías, praias, mangues, recifes de coral e recifes que são complementados por uma paisagem de selva.
Conta também com 108 espécies de mamíferos, entre os quais se destacam o bugio, o gato-maracajá, o macaco do milho, o veado e mais de 70 espécies de morcegos. O Parque Tayrona também abriga cerca de 300 variedades de aves, entre elas a águia branca e a águia solitária. Nos seus oceanos vivem 110 espécies de corais, 471 espécies de crustáceos e 700 espécies de moluscos, entre outras.
No centro do parque, encontram-se as ruínas arqueológicas de Pueblito, um lugar mágico que guarda os segredos dos antepassados da civilização Tayrona, que ocupou a região desde a época pré-colombiana até à colonização. Uma aventura no passado.
Praias do Parque Tayrona/ Foto de: Frederic Laurent
Os Tayronas eram uma cultura ambientalista e amante da natureza que criou canais de água na montanha para levar esta fonte de vida às suas habitações de forma organizada. Esta civilização concebeu as suas cidades e terraços de cultivo tendo em conta a proteção da Mãe Natureza, e os visitantes do parque têm acesso às ruínas e podem comprovar a sua capacidade criativa.
Outra das grandes atracções do parque é o sector de Cañaveral e Arrecifes, de admirável beleza, onde foram instalados os Ecohabs, alojamentos de luxo em bohíos construídos à imitação dos Kogui. São estilos de malokas ou plantas circulares com estruturas de madeira e telhados de colmo onde os turistas e amantes da natureza podem descansar, desfrutar de pores-do-sol únicos e dormir embalados pelo bater das ondas contra a praia. Uma aventura que só o Parque Tayrona permite.
Os sectores preferidos dos turistas são Concha e Neguanje, duas praias de coral onde se pode fazer snorkel, caminhar e desfrutar da natureza.
O cabo de San Juan de Guía, a noventa minutos a pé da entrada do parque, é um cenário de explosão e contradição onde a força do mar e a excitante selva tropical colidem para criar uma atmosfera de aventura que estimula os sentidos. Um caminho de pedra pré-colombiana, rodeado por uma densa vegetação, liga este lugar único a Chairama, outra das atracções do parque.
No lado oeste deste lugar encantado está a Quebrada Valencia, um rio que, a caminho do seu esperado oceano, passa por uma enorme parede de pedra formando cascatas monumentais, espumas brancas e efervescentes que parecem organizar um espetáculo para o deleite de cada turista que ali chega.
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Como chegar a este segredo da natureza
O seu acesso faz-se por dois sectores:
1. El Zaíno, onde se entra em Cañaveral, a 34 quilómetros de Santa Marta, pelo Troncal del Caribe em direção a Riohacha.
2. Zalangana, onde se entra na zona de Neguanje, a 10 quilómetros de Santa Marta (17 km de El Rodadero).
A entrada custa 12.000 pesos para turistas nacionais, 6.000 pesos para estudantes e 30.000 pesos para estrangeiros.
Onde ficar e viver a aventura Tayrona
Nos sectores de Arrecife e Cañaveral existem zonas de campismo e estão disponíveis Ecohabs (cabanas com capacidade para 4 a 6 pessoas), cujas características são semelhantes às construções das habitações da antiga cultura Tayrona, onde se pode reviver a aventura de viver como os nossos queridos antepassados no meio de um paraíso natural.